Celebre mesmo caindo
E passou, passou mais um ano. 2024 foi uma extensão do conturbado 2023, como se o tempo tivesse decidido prolongar suas lições, intensificando cada mudança, cada perda, cada encontro. Foi um ano em que o caos parecia inevitável, em que segurar a sanidade era um ato de resistência, e aceitar as expectativas não cumpridas, uma lição de humildade. Mas talvez seja isso que o tempo tenta nos ensinar: que o crescimento não vem sem dor, e que, na dor, mora a chance de transformação.
2024 me mostrou que viver não é sobre colecionar conquistas ou riscar metas de uma lista. É sobre sentir, errar, e celebrar as pequenas vitórias – aquelas que acontecem nos intervalos da tempestade. É sobre aprender a esperar, a pedir ajuda, a admitir que recomeçar do zero não é fracasso, mas coragem.
Agora, pensando em 2025, quero mais do que apenas um novo começo, quero um ano em que eu possa escolher o rumo das coisas. Criar oportunidades, conexões, novos sentidos. Quero um ano de movimento, de construção, porque já me cansei das pausas forçadas e do peso das derrotas.
Que 2025 venha, então, com menos pressa e mais calma, com menos perdas e mais encontros. Que ele nos traga leveza sem nos privar da profundidade, desafios que nos tornem mais fortes e conquistas que nos lembrem de quem somos. Que seja um ano generoso, com tempo suficiente para recomeços e espaço suficiente para esperança. Que seja para mim, para você, para todos nós.